Dia Internacional da Mulher - Por Evelyn Monique



Não é fácil ser mulher, na verdade nunca foi. Somos um poço de intensidades de forças e faces. Ao longo da história conquistamos muitas coisas, mas ainda almejamos tantas outras. Não gostamos de gaiolas, nosso corpo anseia pela liberdade, a verdadeira liberdade. 
Queremos sair à noite sem medo de sermos assediadas, mortas ou estupradas. Queremos terminar um relacionamento e continuar vivendo. Queremos exercer o pleno direito de viver conforme a nossa
vontade. 
Sem necessidade de explicações ou medo do olhar tortuoso e julgamento inútil de uma sociedade machista e hipócrita. E não importa se temos 5, 12, 18, 30 ou 70 anos. 
Nós podemos! Podemos e devemos! Podemos tudo e qualquer coisa. Usar, sair, beber, vestir, Ser! Não precisamos de licenças, de permissões ou concessões. Não temos dono! Não somos objeto!
Somos a autoridade máxima de nós mesmas.

Somos únicas, cada mulher é uma poesia pronta para ser recitada.
Desejo então, para todas as guerreiras, um feliz dia internacional da mulher.
Nossa luta continua!

Por Evelyn Monique



Evelyn Monique, 24 anos. Graduanda em Gestão de Serviços Jurídicos pela Universidade Paulista. Nasceu na cidade de Conceição do Coité, na Bahia. Em 2013 casou-se com Flaviano Vieira e logo mudou-se para Santa Bárbara D´Oeste, interior de São Paulo, onde reside atualmente. Desde muito nova, já demonstrava interesse em escrever, tendo participado assiduamente de vários concursos literários. Poeta por atrevimento e sensibilidade, a jovem autora não escreve o que não toca a sua alma de alguma maneira. Recentemente publicou suas poesias no jornal Tribuna Liberal e organizou e participou da antologia Café e Prosa, lançada pela editora Louisiana. 
Em junho de 2018, de forma independente, lançou seu primeiro livro solo, intitulado, Meus Escritos : Poesias de uma vida.






O que te causa inquietude?
Medo, injustiça, insegurança, violência, impunidade?
Este não é um livro de poesias qualquer, é uma verdadeira compilação de intensidades. Aqui, Evelyn Monique discorre sobre os gritos de sua alma inconformada. Seus poemas transcendem as particularidades. Temas indigestos são apresentados como um verdadeiro soco no estômago, um convite à reflexão. Sem dúvidas, é um livro sensível, que arranca lágrimas e indignação, necessário para ser lido com um olhar de quem não se conforma com a realidade. 
Você se conforma?


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