Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
Ainda que esse tipo de agressão tenha sempre existido, o termo foi cunhado na década de 70 pelo psicólogo sueco Dan Olweus.
Ainda que esse tipo de agressão tenha sempre existido, o termo foi cunhado na década de 70 pelo psicólogo sueco Dan Olweus.
Um dado importante do estudo é que tanto as vítimas quanto os agressores têm sérias consequências em termos de desenvolvimento e socialização, o que pode afetar a trajetória do indivíduo também na vida adulta. Entre meninos e crianças mais novas, o bullying se mostra ainda mais presente. Entretanto, no Brasil, outras pesquisas indicam que meninas negras são as que mais sofrem discriminação no ambiente escolar, tanto por questões de gênero como de raça.Diante desse quadro preocupante, o que fazer? Em primeiro lugar, é preciso acompanhar a experiência da criança na escola de forma participativa, conversando com ela e com os professores. Muitas vezes, uma conversa mediada pelos responsáveis pode resolver o caso. Se você sentir alguma resistência ou dificuldade de expressão, vale contar também com a ajuda de um psicólogo. Além disso, é possível reportar a violência sofrida pela criança na plataforma Proteja Brasil , que conta com o apoio da Unicef.Lembrando que o bullying é proibido no Brasil e pais e escolas podem se pautar pelo texto da lei nº 13.185 , de 6 de novembro de 2015.(Fonte Terra - 09/03/2018 - Dados Unicef)"
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
"Pesquisa realizada pelas Nações Unidas em 2017 com 100 mil crianças e jovens de 18 países mostrou que, em média, metade deles sofreu algum tipo de bullying por razões como aparência física, gênero, orientação sexual, etnia ou país de origem.Os números constam no relatório “Pondo fim à tormenta: combatendo o bullying do jardim de infância ao ciberespaço”, realizado pelo representante do secretário-geral da ONU para o combate à violência contra a criança e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).No Brasil, esse percentual é de 43%, taxa semelhante a outros países da região: Argentina (47,8%), Chile (33,2%), Uruguai (36,7%) e Colômbia (43,5%). Em países desenvolvidos, a taxa também gira em torno de 40% a 50%, como é o caso de Alemanha (35,7%), Noruega (40,4%) e Espanha (39,8%).(Dados: NaçõesUnidas.org - 13/01/2017)
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
No Brasil, aproximadamente um em cada dez estudantes é vítima frequente de bullying nas escolas. São adolescentes que sofrem agressões físicas ou psicológicas, que são alvo de piadas e boatos maldosos, excluídos propositalmente pelos colegas, que não são chamados para festas ou reuniões. O dado faz parte do terceiro volume do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015, dedicado ao bem-estar dos estudantes.As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O relatório é baseado na resposta de adolescentes de 15 anos que participaram da avaliação. No Brasil, 17,5% disseram sofrer alguma das formas de bullying"algumas vezes por mês"; 7,8% disseram ser excluídos pelos colegas; 9,3%, ser alvo de piadas; 4,1%, serem ameaçados; 3,2%, empurrados e agredidos fisicamente. Outros 5,3% disseram que os colegas frequentemente pegam e destroem as coisas deles e 7,9% são alvo de rumores maldosos. Com base nos relatos dos estudantes, 9% foram classificados no estudo como vítimas frequentes de bullying, ou seja, estão no topo do indicador de agressões e mais expostos a essa situação. (Fonte: Agência Brasil - 29/04/2017)
Alguns sinais típicos são observados nos alunos vítimas de bullying, entre eles:
- recusa de ir para a escola;
- tendência ao isolamento;
- falta de apetite;
- insônia e dor de cabeça;
- queda no desempenho escolar;
- febre e tremor.
O Brasil é o quarto país com maior prática de bullying no mundo. 43% dos estudantes de 11 a 12 anos disseram ter sido vítima de violência física ou psicológica na escola pelo menos uma vez no mês, aponta pesquisa do Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef).Os países que registraram maiores índices de bullying na escola foram República Dominicana (60%), Equador (44%), Panamá (44%) e Paraguai (43%), empatado com o Brasil.(Dados Unicef - 01/11/2017)
Um dado importante do estudo é que tanto as vítimas quanto os agressores têm sérias consequências em termos de desenvolvimento e socialização, o que pode afetar a trajetória do indivíduo também na vida adulta. Entre meninos e crianças mais novas, o bullying se mostra ainda mais presente. Entretanto, no Brasil, outras pesquisas indicam que meninas negras são as que mais sofrem discriminação no ambiente escolar, tanto por questões de gênero como de raça.Diante desse quadro preocupante, o que fazer? Em primeiro lugar, é preciso acompanhar a experiência da criança na escola de forma participativa, conversando com ela e com os professores. Muitas vezes, uma conversa mediada pelos responsáveis pode resolver o caso. Se você sentir alguma resistência ou dificuldade de expressão, vale contar também com a ajuda de um psicólogo. Além disso, é possível reportar a violência sofrida pela criança na plataforma Proteja Brasil , que conta com o apoio da Unicef.Lembrando que o bullying é proibido no Brasil e pais e escolas podem se pautar pelo texto da lei nº 13.185 , de 6 de novembro de 2015.(Fonte Terra - 09/03/2018 - Dados Unicef)"
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