Nesse meio que vem se tornando tão concorrido e disputado, passei a estudar e analisar com base em certas situações a conduta de vários escritores e de pessoas que sonham em ser algum dia, assim como os seus maiores inimigos. E um em especial chamou-me atenção, fazendo-me discorrer à cerca do assunto.
Bem, não é de hoje que existem os grupos de divulgações, tampouco as várias questões que geram polêmicas e discussões nesses meios. E o primeiro inimigo, obviamente é a forma como o autor irá interagir em grupo.
Todos os dias surgem pessoas criticando o texto do outro, suas capas, seus conteúdos. Há pessoas que se dedicam à apenas denegrir o próximo, alguns fazem até grupos e páginas voltadas para esse ato desprezível. E raramente, existem ainda, grupos que se voltam a ajudar o próximo, porém e infelizmente, estes viram motivo também de discussão, sendo chamados de “panelinhas”.
Pois bem, em meio a todo o campo utilizado para o presente texto, vejo que o verdadeiro maior inimigo do escritor, principalmente dos iniciantes, é ele mesmo.
Por quê?
Essa é a parte mais simples de dizer. E não me refiro a autores experientes, mas aos que estão iniciando a vida literária nos últimos meses ou ano. Aqueles que ainda não compreenderam alguns significados e como proceder quanto à própria conduta, pois não é apenas talento e um livro escrito, é imagem também.
Fato é que estamos vivendo para ver inúmeras pessoas perdidas em uma grande guerra de egos, onde, por sua vez se sentem como deuses. “Os melhores”. Aqueles que uma grande editora irá descobrir e será best seller em menos de um mês de publicação, mas que menosprezam e difamam editoras pequenas mesmo sem conhecê-las.
Cuidado, escritor, nosso meio está cheio de pessoas de todos os lados. Sua postura pode fazer com que seu talento não sirva para muita coisa. Assim como aqueles olheiros que selecionam jogadores como possíveis futuros campeões, no meio literário eles também existem.
E você me pergunta: Qual o motivo de falar disso agora?
E eu, sendo bem sincera, afirmo que é por estar cansada das gafes que tenho visto.
Não me importo com a capa do livro, nem se o titulo é em português ou chinês, se tem clichê ou se o autor é famosinho em grupos ou não. Pena que nem todos veem assim. Pois eu leio procurando conteúdo, história, boa base e fundamentos. E iniciei aqui na lembrança de uma enquete que vi recentemente. Alguém perguntando se nós escritores pesquisamos sobre os temas que vamos tratar. Também vi perguntas sobre quem apenas escreve ou se lê o livro do outro também.
É certo que vivemos na era dos escritores que não querem prestigiar o trabalho do outro, mais uma vez se sentindo deuses. Como se o que ele escreve merecesse holofotes, mas que o do outro não está à altura.
Todo bom escritor deve por si ser um bom leitor. A regra é simples: quando mais lemos, mais aprendemos. Obviamente um autor que não lê escreve coisas sem conteúdo. Vazias.
Então reflitamos: O “autor” não lê, não pesquisa sobre seus temas, critica os outros e se acha o todo poderoso, critica casas editoriais que poderiam vir a abrigá-lo e se envolve em toda e qualquer polêmica que surge é ou não é seu maior inimigo?
Não sou eu uma best seller, não sou a famosinha, não sou mais que uma escritora que se entrega de corpo e alma ao que ama. Mas busco ser sensata nessa parte e tendo a falar e defender aquilo em que acredito.
E Acredito então que, quanto mais pessoas que sonham carregar o titulo de escritor, usarem e abusarem do bom senso, e se mantiver longe dessas guerras de ego e condutas contraditórias, maiores serão suas chances de conquistar seus almejados sonhos.
Convido você que está iniciando agora, e sonha levar isso a sério que se promova de forma diferente do que se tem visto. Estude, leia mais que escreve, mantenha-se longe das “tretas” e seja por si o seu melhor amigo.
Quem sabe, um belo dia possamos nos encontrar para um café em pleno evento literário?
Sonhem alto, mas busquem estar sempre à altura dos seus sonhos em conduta e moral.
Ademais, mãos a obra e vamos produzir com o máximo de excelência possível!
Abraços e beijos a todos.
Mércia Ferreira
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