SEMANA DO AUTOR - ANDREIA EVARISTO - ENTREVISTA

Andreia Evaristo, já foi cantora, bailarina, atriz e contadora de histórias.. Atualmente é escritora, seu livro Allegra - antes do play, lançado pela Editorial Hope, já está na pré-venda! 

Vamos conhecer um pouco mais essa autora incrível!
O que te motivou a começar a escrever?
Sempre fui fascinada pelas letras. Desde que aprendi a ler e a escrever, nunca mais deixei as letras de lado. Agendas, diários, poemas… tudo me encantava.

Aos 11 anos, produzi dois livros artesanais para um concurso na escola – e ambos foram premiados com medalhas por terem sidos os livros mais lidos/ mais votados pelos alunos. Ali foi a primeira vez que me senti escritora de verdade.


De onde surgiu a ideia para Allegra – antes do play? E o que te motivou a escrever a história?
Quando eu lancei Chiclete pra guardar pra depois, precisei elaborar uma contrapartida social (porque a publicação foi contemplada num edital municipal de apoio à cultura). O tema escolhido foi “a mídia e o corpo feminino”. Nas palestras e rodas de conversas nas escolas, percebi o quanto os adolescentes (principalmente as meninas) se sentem pressionados pelo padrão imposto pela mídia. Daí veio a necessidade de escrever sobre o tema.

O formato, como uma releitura de Cinderela, veio de outro modo. Eu tinha terminado de escrever Em pele de cordeiro, um drama que faz referências a Chapeuzinho Vermelho, e gostei bastante do resultado. Logo, pensei em fazer o mesmo com uma história mais leve. Acho que Cinderela casou bem com a ideia que eu tinha para Allegra.


Você se inspirou em alguém na criação dos personagens?
Não diretamente. A gente sempre se inspira em características de uma ou outra pessoa, né? Eu mesma sou gorda, baixa e fora dos padrões, como Allegra, mas não sou pin-up (tenho uma amiga que é). Da mesma forma, tenho muitos conhecidos que são blogueiros e youtubers, e uma ou outra característica eu peguei emprestadas. Mas, na totalidade, não me inspirei em ninguém especificamente.




Qual o seu livro e autor preferido?
Eu costumo dizer que quanto mais a gente vive, mas difícil é escolher nossas preferências. Quando a gente conhece poucas coisas, é fácil eleger a que mais gosta. Mas depois de 37 anos? Não consigo escolher só uma!

Eu gosto muito dos clássicos (Clarice Lispector e Machado de Assis, por exemplo), mas também leio best-sellers contemporâneos. Tenho lido também muita gente nova, que está começando, que ainda não tem sequer uma casa editorial ou um livro físico publicado. E tem muita gente boa por aí. José Artur Castilho, por exemplo, que assina a orelha de Allegra, é um dos melhores escritores que eu conheci nos últimos tempos, com um estilo incomparável, uma prosa poética que me chega a arrepiar a alma.



Sua família te apoia na escrita?
Muito! Meu marido conhece meus roteiros antes mesmo de eu começar a escrever o livro. Meus pais e irmãos me ajudam a fazer o marketing pelas redes sociais. Não posso me queixar da família que tenho.


Você possui algum ritual na hora da escrita?
Eu faço (embora não seja sempre) dois exercícios de escrita criativa antes de começar a escrever (um deles consiste em dar definições poéticas a palavras aleatórias e o outro a atribuir novas funções a objetos comuns). Mas é só isso, mesmo.

Se é que podemos chamar de “ritual”, para escrever romances (livros longos, não necessariamente de amor), eu só começo a escrever quando estou com o roteiro da história totalmente definido, cena por cena, capítulo por capítulo (embora nem sempre eu siga o roteiro à risca).



Se você pudesse se descrever em apenas duas palavras, quais seriam?
Autêntica e feliz.


Quem é Andreia Evaristo quando não está escrevendo?
Sou uma pessoa livre, leve e solta, que canta pelos corredores da escola, chacoalhando meus cabelos roxos e rebeldes. Sou esposa do Jeison e mãe do Tom, o gato siamês mais tinhoso do mundo. Também não sou uma adulta comum: abro mão de deixar a casa sempre brilhando para fazer aquilo que me dá na telha, que me faz feliz.


Qual sua expectativa para o lançamento do livro?
Estou bastante ansiosa, mas confiante. Sei que Allegra tem potencial de fazer as pessoas se encantarem. Os leitores dizem que pegam o livro para ler um ou dois capítulos e não conseguem largar. Ou seja, tudo o que Allegra precisa é de uma chance para alcançar os corações dos leitores.


Que mensagem você gostaria de deixar para os leitores?
Não deixem que nada nesse mundo os impeça de serem felizes. Allegra está aí para nos dizer isso: somos todos imperfeitos, mas isso basta para alcançarmos a felicidade.


Bate e Volta

Uma palavra – Autoestima

Um sentimento – Felicidade

Família é - Fundamental.

Uma qualidade – Confiança

Um defeito – Teimosia

Uma Comida – Lasanha

Um livro – Os meus? hahahah

Nenhum comentário